Apresentação

Os domínios da oralidade e da escrita são transversais às várias disciplinas, em todos os anos de escolaridade, sendo consensual que o seu fraco domínio condiciona o sucesso escolar. A oralidade tem um forte impacto na integração e interação social bem como no sucesso escolar. A escrita permite conhecermo-nos melhor e conhecermos/apreendermos melhor o mundo. Torna-se, portanto, importante (re)investir na relação dos alunos com a oralidade e a escrita. É por isso fundamental refletir sobre práticas e facultar aos professores ferramentas, metodologias e instrumentos que facilitem a troca de experiências ligadas à oralidade e à escrita.

Destinatários

Professores dos Grupos 110, 200, 210, 220

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 110, 200, 210, 220. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 110, 200, 210, 220.

Objetivos

Esta oficina de formação tem os seguintes objetivos: -Abordar o domínio da oralidade; -Refletir sobre as práticas do ensino da oralidade; - Abordar o domínio da escrita; -Sensibilizar para a utilização de metodologias e ferramentas; -Facilitar a conceção e a aplicação de materiais orientados para o desenvolvimento de novas metodologias no âmbito da oralidade e da escrita; - Aplicar conhecimentos assimilados.

Conteúdos

O ensino da oralidade; Estratégias de ensino e aprendizagem da oralidade (“Ted talks”; “Cinco cartões para uma história”; “Um produto- Muitas motivações”; ”Omissão de texto televisivo ou radiofónico”; “Diálogo com observação”). Desenvolvimento de práticas pedagógicas no âmbito das competências específicas: Construção de materiais; Testagem de materiais, criados nas sessões conjuntas ou em trabalho autónomo; Debate e troca de experiências entre formandos a partir dos trabalhos de grupo, pares ou autónomo. O ensino da escrita; O ensino processual da escrita/ aperfeiçoamento de texto/ estratégias (planificação/ textualização/revisão); Rever, repensar, reescrever; Práticas de escrita criativa (Exemplos: “Storytelling”, “Apreciação crítica a partir de audiovisual como o filme: O circo das borboletas”; História- exemplo”; “Poemas em Diálogo”; “Narrativas à conversa”; “Imagens que falam”; “Uma questão de estilo”, “Criação de texto a partir de histórias como “A ostra e a pérola ” e outros); A oficina de escrita. Desenvolvimento de práticas pedagógicas no âmbito das competências específicas: Construção de materiais; Testagem de materiais, criados nas sessões conjuntas ou em trabalho autónomo; Debate e troca de experiências entre formandos a partir dos trabalhos de grupo, pares ou autónomo.

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio e com o “Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a participação/contributos e o trabalho final individual elaborado pelos formandos. Avaliação sistemática do desempenho e produtividade nas sessões presenciais e no trabalho autónomo e avaliação dos materiais produzidos (qualidade da participação e qualidade dos trabalhos). Ainda incidirá sobre a reflexão individual com o objetivo de sistematizar/ relacionar conteúdos e verificar a assimilação dos mesmos.

Bibliografia

• Silva, Fátima et al (2009), Oral. Guião de implementação do programa, Lisboa, Ministério da Educação/Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.• Niza, Ivone et al. (2009), Escrita. Guião de implementação do programa, Lisboa, Ministério da Educação/Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.• Figueiredo, Maria de Lurdes, (2013), Do domínio da expressão escrita à escrita criativa.Carvalho, José António Brandão (2013), A escrita na escola: uma visão integradora

Formador

Gracinda Eugénia de Sousa Barbosa Magalhães

Cronograma